segunda-feira, 27 de junho de 2011

II

Aquele dia, aquela tarde tinham sido o princípio de muitos outros encontros amorosos. Cada um diferente do anterior. A inovação da parte de Carlos e a desvinculação de Carolina à sua anterior vida de menina de coro ajudavam a que aquela ligação amorosa se fortificasse e não morresse.
De novo naquele quarto de hotel que já era como se fosse só deles, Carolina e Carlos encontram-se de novo. Beijam-se fervorosamente. Aquele beijo, aquele abraço mais parecia um encontro ao fim de longos anos de ausência. Quanto sentimento transmitido.
Apressadamente despem-se para aproveitarem ao máximo o tempo. Caiem nos braços um do outro e de seguida na cama.
- Querida
- Amor
Sem que Carlos esperasse, Carolina volta-se e começa a fazer sexo oral
- Hum amor, que bom. Hum…
Carolina desliza a sua boca ardente pelo pénis ávido de Carlos. Não pensa, apenas vibra com aquela sensação maravilhosa que estava a sentir em seu corpo. Na sua mente poluída de tabus tudo era novo e belo, estranhamente belo. O nojo, a vergonha, o medo tinham desaparecido para sempre. Carolina sentia-se mulher.
Volta à posição anterior sendo então contemplada também com sexo oral. Carolina sente-se perdida numa viagem às nuvens, ao sol, à lua a todos os lugares inimagináveis. Era a primeira vez que o seu corpo sentia algo de tão maravilhoso. Seu ser abre-se completamente na ânsia de sentir o robusto pénis de Carlos entrar bem fundo dentro de si. Antes porém, Carlos beija-a, trocam sabores entre línguas caprichosas. Sabores de orgasmos vividos na troca de prazeres. Com que carinho e ternura ele a penetra.
Carlos ofegante sussurra:
- Vem-te amor
- Sim
- Quero que te venhas comigo
- Sim
- Fala amor, diz o que sentes
Silêncio. Carolina ainda não se libertara dos seus silêncios.
A cada impulso de Carlos, Carolina sente no mais fundo de si aquele pénis ardente de paixão. Queria gritar de loucura mas a sua voz não sai, fica retida no pensamento.
- Vem-te amor
- Estou quase… já…
- Oh… que bom… oh… oh…
- Vieste-te?
- Sim
Cansados, transpirados e envoltos num suave aroma de esperma permanecem nos braços um do outro.
A partir deste dia e para sempre tomaram banho juntos.

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